sexta-feira, 21 de junho de 2013

Viva o povo brasileiro




Sem milícias nem barões de favelas,é o povo e apenas o povo que acordou; assim sendo não há lugar a "negociações".
Parabéns!!

quarta-feira, 12 de junho de 2013

A mercearia -18

Como todos sabem, gosto de desporto: por ser (ter sido) praticante de alguns desportos, por tradição, pela estratégia, pelo “dever cumprido” mesmo quando se perde, pela superação da condição física e mental, pelo bem-estar e pela saúde.
Apesar de ter as minhas preferências clubísticas, não entro em grandes euforias nem em grandes lamúrias quando a minha equipa favorita ganha ou perde: tudo é desporto, tudo é treino.
No entanto, tenho um orgulho muito grande quando equipas e desportistas da minha terra ganham as suas competições ou alcançam resultados dentro dos objectivos inicialmente traçados. Aqui, nos últimos tempos, temos tido vários motivos de alegria que vão do ténis ao basquetebol, do hóquei ao ciclismo, não esquecendo um “grande desporto” de integração social, como é o caso do boccia. 
Além dos feitos alcançados por atletas e clubes, Oliveira de Azeméis, de há muitos anos a esta parte, é uma meca no desporto nacional, pautando-se pela organização de vários campeonatos das mais diversas modalidades, de congressos e colóquios de dirigentes, médicos e atletas, pela aproximação da actividade desportiva à população.
Ao falar de desporto em Oliveira de Azeméis não se pode dissociar de falar da União Desportiva Oliveirense (UDO). A UDO é o maior clube do concelho, é um dos maiores do distrito de Aveiro, com equipas de topo nas mais diversas modalidades e escalões.
Pela sua dimensão, pelo número de atletas e modalidades que congrega, é o clube mais representativo, a todos os níveis: tem dimensão física e cultural.
Devido ao número de atletas na formação e aos espaços utilizados pela UDO, a Oliveirense é o clube que mais fundos recebe anualmente por parte da edilidade e aos quais o Partido Socialista se opõe.
O Partido Socialista de Oliveira de Azeméis usa o argumento que a UDO recebe muito mais dinheiro e apoios que os outros clubes, não existindo equidade.
Há dias, aqui neste espaço, uma pessoa ligada ao PS local, sobre a subida da UDO à Liga Profissional de Basquetebol, disse: “(…)como é que tem uma equipa do mais alto nível de competição nacional da modalidade que não tem sequer infra-estruturas para os treinos?” para, de seguida “os oliveirenses viram a sua equipa do coração regressar à Liga Profissional de Basquetebol mas, além das palavras e do carinho do público, com que mais pôde esta equipa contar?” e finalizar com “ (…)quem sabe estará para chegar uma Câmara e um presidente que vos possa convenientemente dar apoio…”.
Perante isto, várias dúvidas surgiram, às quais gostava de obter resposta. Assim:
1.       O PS local, que criticou veemente o apoio dado pela Câmara Municipal à UDO vem, agora, depois da equipa sénior da UDO subir ao escalão mais alto do basquetebol nacional, sugerir mais apoios para a oliveirense?
2.       Não sabe o PS local que na cedência de espaços por parte da GEDAZ à UDO, nomeadamente o pavilhão municipal para o treino das equipas de basquetebol, não há direito a nenhum pagamento?
3.       Pretende o Eng. Joaquim Jorge Ferreira, caso ganhe as eleições autárquicas, edificar um centro de treino específico para a oliveirense?
4.       Se sim, a autarquia constrói e cede o espaço por tempo indeterminado, aluga o espaço (a valor de mercado ou a preço simbólico?), ou tem em mente outra forma de transferir algo público para uma entidade privada?
Como cidadão oliveirense, como interessado na causa pública, como desportista, como adepto da UDO, gostava de ouvir o Eng. Joaquim Jorge Ferreira falar sobre estes assuntos ou, então, o putativo Vereador do Desporto de uma possível equipa de gestão autárquica do PS a responder a tais perguntas (se for alguém diferente de Ana Catarina Santos porque, das suas opiniões/ ideias, já todos sabemos quais são).
Aproveito também a ocasião para voltar a questionar o Eng. Joaquim Jorge Ferreira sobre a sua linha estratégica: se pretendem dar um centro de treino à UDO, suponho que, em linha do que defenderam até aqui, também pretendam dar o mesmo tratamento aos outros clubes. Ou seja, qualquer clube terá direito a um espaço próprio, digno da(s) modalidade(s) que pratica, capaz de ombrear com o que de melhor se faz no centro da Europa, Estados Unidos e China.
Assim sendo, o PS irá apostar numa política de obras-públicas, com construções idênticas às até aqui edificadas e que, além de lapidarem mais um pouco o erário público, se prevê uma taxa de ocupação reduzida?

Ou será que, agora, a duplicação de relvados sintéticos, courts de ténis, piscinas, ringues de patinagem, pistas de atletismo, é, para o PS local assim como foi em tempos para o PS nacional, o custo da interioridade?!  

in Politica Queira Mais

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Onde está o logótipo do PSD?


É esta a candidatura do PSD à segunda maior Câmara Municipal do país?
Mas o site não deveria ter algo laranja e o logótipo do nosso partido?
Não deveria fazer menção à excelente política praticada por Rui Rio e o PSD nos últimos 11 anos?

sábado, 1 de junho de 2013

Homenagem ao Dr. Carlos Costa, Governador do Banco de Portugal

Rotary foi um movimento criado por profissionais, tendo em vista a melhoria contínua da comunidade onde se inseriam esses profissionais.

Vou aproveitar o facto de estarmos reunidos na casa de um dos mais reconhecidos chef portugueses para fazer uma analogia:

Imaginem a história da sopa-da-pedra, onde de um pouco de água e de uma pedra, juntando a tenacidade e perspicácia do frade, nasceu uma sopa muito nutritiva capaz de saciar todos quanto a comiam. “ Já agora juntou-se uma batata, já agora juntou-se feijão, já agora junou-se toucinho e por aí fora”.

O movimento rotário nasce como a sopa-da-pedra: no início seriam uma ou duas pessoas, profissionais dignos que queriam ajudar a comunidade, mas eram poucos. “Já agora” um deles conhecia um amigo que também era um bom profissional e convidou-o para o grupo. “Já agora” esse amigo conhece outro amigo que por sua vez conhece mais um amigo e por aí fora, engrossando a sopa e as profissões aí representadas.

A sopa-da-pedra é feita através da junção de alimentos simples. Os clubes rotários também: são formados por pessoas simples, por profissionais dignos que se honram e que honram os seus pares. É dessa simplicidade e dessa junção de pessoas que se criam grupos de ajuda à comunidade, grupos a quem os cidadãos podem recorrer a pedir auxilio e a que se chamam Rotary Club.

Sendo os clubes rotários clubes preocupados com o mundo que os rodeia, é natural que reconheçam quem se distingue da sociedade devido ao seu mérito: sejam estudantes, sejam profissionais, sejam beneméritos. Quando assim é, agraciam-se essas pessoas, fazem-se homenagens.

Qualquer pessoa, desde que seja um bom profissional, empreendedor, dinâmico, que se honre e que honre os seus pares, poderá ser rotário ou poderá ser homenageado pelo Rotary Club.

Já homenageamos um carteiro, o Sr. Elísio Coelho dos Bombeiros, a Senhora D. Isabel Maria Calejo do Rancho de Cidacos, o Sr. Abílio que tantas vezes me rasgou o bilhete na entrada do cinema, ou os presentes Eng. Aníbal Campos, CEO da Silampos, Sr. António Oliveira, presidente do Lar Pinto de Carvalho, Professor Doutor Carlos Alegria e tantos outros  que deram o melhor de si à sua profissão e, consequentemente, à comunidade.

Hoje, estamos aqui reunidos para homenagear um distinto oliveirense, nascido a 3 de Novembro de 1949, com a graça de Carlos da Silva Costa.

É uma homenagem que muito nos apraz porque, numa altura em que o povo tem a percepção que para os mais altos cargos são nomeados pessoas sem currículo e sem história, onde o mérito profissional é facilmente substituído por qualquer outra razão, o Dr. Carlos Costa vem contrariar essa tendência, dando-nos, pelo seu passado, a garantia de um futuro de trabalho, de seriedade, em prol de todos, colocando os interesses de Portugal e dos portugueses à frente de quaisquer outros.

O Dr. Carlos Costa é licenciado em Economia pela Faculdade de Economia da Universidade do Porto (1973).

Foi assistente da Faculdade de Economia da Universidade do Porto (1973-1986) e docente do curso de pós-graduação do Centro de Estudos Europeus da Universidade Católica do Porto (1986-2000).~

Em Janeiro de 1978, ingressou no Centro de Estudos de Economia Portuguesa da Direcção de Estudos do Banco Português de Atlântico, que dirigiu entre 1981 e 1985.

Foi membro não executivo do Conselho de Administração do Instituto Nacional de Estatística (1990-1992).
Entre 1988 e 1992, integrou, a título pessoal, o Conselho Superior para a Reforma do Sistema Financeiro-1992, cujo “Livro Branco sobre o Sistema Financeiro” serviu de base à reforma global do quadro legislativo do sistema financeiro português.

Foi Coordenador dos Assuntos Económicos e Financeiros na Representação Permanente de Portugal junto da União Europeia e membro do Comité de Política Económica da União Europeia (1986-1992).

Entre 1993 e o final de 1999, foi Chefe de Gabinete do Comissário Europeu Prof. João de Deus Pinheiro com as responsabilidades das políticas de “Comunicação, Cultura e Audiovisual “ (1993-1994) e da Política de Cooperação da União Europeia com os países de África, Caraíbas e Pacífico (1995-1999).

Foi director-geral do Millenium BCP (2000-Março 2004) e foi membro do Conselho de Administração da Euro Banking Association (2001-2003).

Entre Abril de 2004 e Setembro de 2006, foi administrador da Caixa Geral de Depósitos, presidente do Conselho de Administração da Caixa Geral de Aposentações, presidente do Conselho de Administração do Banco Nacional Ultramarino S.A, Macau e presidente do Banco Caixa Geral (Espanha). Entre Janeiro e Agosto de 2005, integrou o Conselho de Administração da Unibanco Holdings, S.A., Brasil.

Foi vice-presidente do “European MANUFUTURE High Level Group” (2005-2006).

Foi membro do Conselho Consultivo do Comité das Autoridades de Regulamentação dos Mercados Europeus de Valores Mobiliários (2008-2010).

Foi vice-presidente do BEI entre Outubro de 2006 e Maio de 2010, com a responsabilidade pela Direcção Financeira e pelas operações de crédito para investimento em Portugal e Espanha, na Bélgica, no Luxemburgo, na América Latina e na Ásia.

É, Governador do Banco de Portugal, desde 7 de Junho de 2010.

É membro do Conselho de Governadores e do Conselho Geral de Governadores do Banco Central Europeu, membro do Conselho Geral do Comité Europeu de Risco Sistémico e do Grupo Consultivo Regional para a Europa do Conselho de Estabilidade Financeira. Preside ao Conselho Nacional de Supervisores Financeiros.

É vice-presidente honorário do Banco Europeu de Investimento (BEI), professor catedrático convidado da Universidade Católica do Porto e da Universidade de Aveiro e presidente do Conselho Consultivo da Faculdade de Economia da Universidade Católica do Porto.

O Dr. Carlos Costa é tudo isto mas é, sobretudo, uma pessoa simples, humana, preocupada com a sociedade que o rodeia.

Assim, é com grande orgulho que o Rotary Club de Oliveira de Azeméis leva a cargo esta justa e sentida homenagem que aqui lhe prestamos hoje, como agradecimento do seu contributo para uma sociedade mais humana, fraterna, acolhedora, solidária e justa, onde a banca e a sua regulação assumem um papel fundamental.

O Dr. Carlos Costa, pela forma como transmitiu o seu saber aos alunos da Faculdade de Economia da Universidade do Porto, da Universidade Católica e da Universidade de Aveiro, pelo esforço e dedicação demonstrados ao longo de quase 40 anos a representar instituições financeiras portuguesas um pouco por todo o mundo, pelo seu trabalho junto da Comissão Europeia e, mais recentemente, pelo cargo de Governador do Banco de Portugal, leva-nos a concluir que em toda a sua vida profissional honrou o primeiro lema de Rotary: dar de si antes de pensar em si.

Senhor Governador, a sua presença hoje, aqui, é motivo de gáudio para o Rotary Club de Oliveira de Azeméis.

Muito obrigado,

P´lo Rotary Club de Oliveira de Azeméis,


João Rebelo Martins