domingo, 30 de janeiro de 2011

O novo PS

Estou a ver os comentários à entrada da Comissão Nacional do PS e cada vez mais penso que o partido socialista de Sócrates está próximo da cisão. Bem sei que não estou a ser 100% leal porque para dizer isto não tomei em conta apenas as declarações à entrada da reunião mas junto-lhe o comentário de Carrilho, ontem na TVI.
Almeida Santos, espelhando a posição da direcção socialista, continua a falar do discurso do Presidente como se isso fosse minimamente importante para a situação em que o país se encontra.
Quer dizer, não interessa ao país mas interessa aos senhores que nos governam desde 2005, que nos governaram de 1995 a 2002, que constantemente atiram fogo de artificio na tentativa de esconder o real estado em que nos encontramos.
Actualmente, mais vale falar do discurso do Presidente do que nos milhões de euros que não foram utilizados no QREN e que, por exemplo, ajudariam melhorar o tecido empresarial português e a combater o desemprego. É que se falarem deste tipo de questões, vê-se bem a inoperância de muitos ministros da nação...
Por outro lado, um PS diferente é aquele onde estão Ana Gomes ( "maluquinha", segundo alguns), Francisco Assis ( aturável mas "incrivelmente chato" porque fala o que pensa e é uma "pessoa séria", segundo outros) ou Manuel Maria Carrilho ( "porque não o deixaram ficar em Paris, lá ao menos estava calado", dirão outros).
Este grupo de pessoas, e muitos mais dentro do partido, sabem reconhecer os erros de Sócrates e da maioria de 2005 a 2009; sabem reconhecer que o Governo não governa desde as europeias de 2009 , estando em gestão, em campanha eleitoral; sabem como funciona a agência de contra-informação do Governo e do Primeiro Ministro e que tão bem actuou na campanha eleitoral com o Caso BPN e a candidatura de Defensor Moura; sabem como funciona a escumalha partidária, que vai de Santos Silva a Carlos César, passando por Alberto Martins ou António Costa.
E felizmente não querem fazer parte dela!

sábado, 29 de janeiro de 2011

O Jardim dos Açores

Desde sempre que ouvi dizer cobras e lagartos de Alberto João Jardim: ditador, intriguista, usurpador, populista, abusador de poder.
Alberto João Jardim, devido à forma entusiasta de fazer política e, sobretudo, devido ás inúmeras vitórias que trouxe ao PSD, coleccionou inimigos ( alguns dentro do partido), coleccionou críticas, coleccionou maledicências. E se se vir bem a origem delas, tem sido sempre a mesma origem: o PS e a nova/ velha esquerda moralista do BE.
Comparando o seu papel na política e o seu poder instalado com o papel político e poder instalado de Carlos César, Jardim é quase apelido de parque infantil!
Sem ser exuberante, sem ser publicamente intriguista, Carlos César faz muito pior a Portugal do que querem fazer crer que faz Alberto João Jardim.
As ultimas afrontas que esse senhor teve para com os Portugueses, que em altura de crise económica e onde todos se viram com salários reduzidos, não acatou os desígnios do Governo, criando uma situação especial para os Açores.
Eu sinto-me ofendido e creio que todos os portugueses também se sentirão.
Mediante isto, gostava de ouvir a explicação que os 152 deputados - do PS, BE, PCP, Verdes, CDS-PP, Mota Amaral e Joaquim Ponte - que votaram favoravelmente os Estatuto dos Açores têm a dar aos Portugueses por um Governante desrespeitar ordens superiores, colocando a economia e a saída da crise em causa, e em que nem o próprio Presidente da República poderá fazer o que quer que seja.
Se Alberto João Jardim fizesse metade do que esse senhor fez, certamente que existia muita gente com vontade de afogar a Ilha da Madeira.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

O Sr. Primeiro Ministro tem razão numa coisa: não é por ter uns fatos de corte italiano, comprados nas melhores casas de alta-costura, que vai perceber alguma coisa de alta-finança, economia ou tecnologia!

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

A gravidade que se passou ontem, pela voz dos eleitores.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Soares já votou. Em quem terá sido?
Vamos a apostas?!

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Como deverão ser as reuniões na candidatura de Manuel Alegre ou o que Cavaco fez por todos nós
A fonte da notícia é um jornal que não leio, o Record.
No entanto, onde se lê que o Benfica negoceia novo contrato para cedência de direitos de imagem, eu vejo algo completamente diferente.
Então não é que Rui Pedro Soares, depois de, como se sabe ou se diz, ter tentado adquirir a TVI através da PT, junta-se ao incauto Emídio Rangel para formarem um grupo de comunicação social e que terá, para já, um canal de TV, um semanário e uma rádio.
Será que é o reacender do sonho Emaudio?!
Como escrevi ontem, o PS vai saltar fora.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Gostaria de saber se o poeta candidato, após os confrontos e a carga policial desta tarde, está do lado do governo e do PS ou se está do lado dos sindicalistas onde militam pessoas do BE, PCTP-MRPP e PCP, contra o aumento dos impostos e diminuição das regalias sociais.
Gostaria de saber o que diria o potencial Presidente da República.

O discurso para a segunda volta

Nas últimas horas a candidatura de Manuel Alegre mudou radicalmente o discurso, fazendo crer que se estão a preparar para a segunda volta.
Falam em alianças, falam em slogans, falam em dinheiro, como se tudo estivesse preparado para isso.
É mentira. Ninguém nas hostes socialistas - nas que mandam, nas que estão junto a Sócrates - pensou que Alegre poderia ir além da primeira volta; continuam a não pensar. Se pensassem que alguém derrotaria Cavaco Silva, escolhiam um bom candidato, uma pessoa da sua área política - Guterres - não pensariam que como é para perder que seja o Manuel Alegre.
Tal pensamento dos alegristas vem das palavras de Marcelo Rebelo de Sousa na TVI( ainda não consegui vislumbrar onde), da manifestação do povo ( não dos portugueses, do povo como dizem, porque eles não se misturam com essa gente sem cultura e que abunda em Portugal) e da hipótese de a taxa de abstenção ser alta e penalizar Cavaco Silva.
Posto isto e caso se dê a tão proclamada Segunda Volta, a ginástica de Alegre, como diz Lobo Xavier, vai ser ainda mais complicada. Tanto que o poeta candidato ainda vai ganhar uma medalha no Olímpicos!
Caso se dê uma Segunda Volta, Alegre tenta obter o apoio do PC e dos soaristas que apoiam Nobre, ao mesmo tempo que diz defender os ideais de Abril, a liberdade e o Estado Social.
Que salgalhada!
Manuel Alegre conta, ao momento, com o apoio do PS, do BE e do PCTP-MRPP. Ou seja, tem como base de apoio um partido democrático e que, no governo, por forma de combater o défice, aumentou desmesuradamente os impostos, cortou no apoio aos idosos e mais desfavorecidos, vai acabar com a classe média e há anos que congela os salários da função pública, acabando mesmo por baixá-los.
Tem também como base de apoio um partido que á a junção da esquerda radical num só. São estalinistas e comunistas disfarçados de leninistas e trotskistas, que não se dão com o povo, que se movimentam na elite cultural portuguesa usando um discurso inflamado lembrando outros tempos e outras ditaduras.
Este mesmo partido tem um discurso idêntico ao do candidato Alegre - ou o de Alegre é que é idêntico ao do partido?! - e que é contra tudo aquilo que o governo faz ou defende - o principal partido da candidatura.
Depois vem o PCTP-MRPP, maoísta, que concorre contra Cavaco... e contra Sócrates!
Caso haja uma Segunda Volta, querem juntar o PCP - comunista, marxista, um partido do povo e pelo povo mas que nunca governou em democracia.
Dada a mistura, a salgalhada, há bastantes diferenças que eu prevejo. A maior delas é a saída do PS da campanha de Alegre. Vejamos.
O candidato, nas suas dissertações, fala na liberdade e nos ideais de Abril. Qual liberdade e quais ideais?!
Os do PS de Mário Soares, que conjuntamente com o PPD de Sá Carneiro com o CDS de Freitas do Amaral prepararam o caminho político para se dar o 25 de Novembro e Portugal entrar finalmente numa democracia ou os ideias das outras forças, dos mentores e operadores do PREC, das outras bases da candidatura que passam pelo PCP, BE e PCTP-MRPP que têm uma ideia reduzida e asfixiante de liberdade e que para eles Portugal seria mais um país de terceira, uma ditadura que favorecia militares e pessoas do Partido, em prol dos interesses da ex-URSS.
Será que os socialistas, os verdadeiros socialistas que lutaram pela liberdade e igualdade de direitos, vão apoiar um candidato que tem uma base de apoio adversa aos seus ideais?! Será?!
Creio que não.
Será que os socialistas apoiam um candidato que por força dos outros apoios partidários se vai sentir obrigado a falar da retirada de Portugal da NATO e da possível saída da União Europeia?!
Creio que não.
Será que os socialistas apoiam um candidato que ataca cobardemente o actual Presidente da República, de forma tão vil que o estrago cause estragos ao PS?!
Também creio que não!
Analisando tudo isto não custa a crer que por força das circunstâncias Cavaco Silva ganha à primeira volta com os votos de apoio do PSD e CDS, das pessoas que acreditam na família, na matriz cristã europeia, de pessoas que se revêm no melhor Primeiro-Ministro que Portugal já teve, e de muitos milhares de apoiantes do Partido Socialista que se revêm em Mário Soares, e não acreditam que Manuel Alegre ou Fernando Nobre sejam Homens e Políticos capazes de comandar os destinos de uma tão grande Nação.

Cavaco Silva em campanha






























Devido a ter estado ausente do país, ontem fui pela primeira vez à campanha de Cavaco Silva.
Fui à Branca, uma pequena vila que pertence a Albergaria e que faz fronteira com o Pinheiro da Bemposta, de Oliveira de Azeméis.
A vila é pequena, chovia copiosamente mas as pessoas estavam lá para aplaudirem o Presidente. E não eram poucas!

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Dia após dia as hostes socialistas dividem-se por três campanhas distintas: Alegre, Nobre e Cavaco.
Não são poucos os que não se revêm na campanha e na ginástica do poeta, que não esquecem a traição de 2006, que não esquecem o que disse e diz sobre o governo de Sócrates e as suas políticas sociais, que aguardam uma posição clara de Mário Soares - o ainda grande pensador, orador e mentor socialista.
Neste tabuleiro de xadrez movem-se várias peças. Há quem apoie claramente Nobre, há quem apoie discretamente Nobre, há ainda alguns que vão votar Cavaco Silva.
Hoje foi o Comendador, empresário e socialista valcambrense Ilidio Pinho a juntar-se à campanha de Cavaco Silva.
Sem truques, sem apoios indesejados, sem ginasticar no trampolim: a caminho da Presidência.

domingo, 16 de janeiro de 2011

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Há camaradas que se queixam que o primeiro mandato do Presidente Cavaco Silva foi pouco interventivo, que deveria, até, ter dissolvido a assembleia para garantir um governo de maioria.
Posto isto, não entendo esses mesmos camaradas que acusam o candidato e Presidente Cavaco Silva de causar uma crise política apenas por chamar à realidade os portugueses de uma maneira geral e os políticos, opinion makers, jornalistas de modo particular, para a responsabilidade do Governo na entrada do FMI em Portugal.
Vá-se lá entender esta malta!
Será?!

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Como a malta socialista se diverte quando não consegue comentar uma campanha eleitoral recalcada pelo BE.
Sobre a audição no Parlamento a José Alberto Carvalho, onde o Director de Informação da RTP tenta explicar o porquê do PSD ser subrepresentado constantemente no canal público de informação, que deveria zelar por ideias tão simples como a igualdade:

O tratamento político que a RTP dá ao PSD, parecendo muitas vezes parte interessada na política que deveria apenas relatar, ao invés, retrata, muitas vezes omitindo, abre lugar à discussão da privatização do canal.Por que é que hão-de estar os contribuintes a pagar um canal subjugado ao governo ( seja ele qual for) e ao sindicato dos jornalistas, usado para fazer propaganda?!

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Carlos César, armado em Feiticeiro de Oz, refere que Cavaco Silva desrespeitou a o Governo Regional e a Assembleia Regional por não ter reunido com eles.
Carlos César, mágico demagogo, apenas tentar mostrar uma falsa maldade de Cavaco para com os Açorianos por este, em campanha eleitoral e sem estar em funções presidências, não ter reunido com o Presidente do Governo Regional ( ou Presidente dos Açorianos como deve gostar de ser chamado!).