domingo, 28 de novembro de 2010

O engenho de Portas

Ontem Paulo Portas voltou.
Digo isto porque sempre o tive como um génio que caso estivesse no partido certo, já teria sido Primeiro Ministro há uns anos.
Como está no partido errado e não tem ninguém capaz de o suceder, cai demasiadas vezes num populismo atroz, não muito longe de ideias maniqueístas de personagens como Marinho Pinto ou o próprio Louça, mas que são a única forma de algumas franjas da sociedade o compreenderem e votarem nele.
Voltando ao génio, ontem Paulo Portas defendeu a criação de um incentivo fiscal para as empresas que aumentem a sua capacidade exportadora.
Ou seja, em vez do estado ajudar as empresas através de fundos como o QREN - que podem ser atribuídos a empresas falidas e investidos em bens não muito produtivos - ou de linhas de crédito que só servem para aumentar o défice das empresas, fá-lo através de crédito fiscal.
Qual a vantagem? Este tipo de incentivo que Portas propõe, idêntico aos já existentes Sifide, para empresas que tenham actividades em IDI no processo ou no produto, ou RFAI, para empresas que aumentem a sua capacidade produtiva com aumento de postos de trabalho e aquisição de imobilizado, aplica-se a empresas que dão lucros e criam valor para o país, fazendo com que as mesmas poupem o dinheiro que iriam entregar no IRC.
Esta poupança pode ser utilizada pelos empresários por forma a criaram mais e melhores serviços, produtos, condições de trabalho, um sem número de acções que nos ajudem a encurtar a distância para os outros países da Europa.

sábado, 27 de novembro de 2010

How do they say: olha para o que eu digo... nunca para o que eu faço

Após a entrevista de Passos Coelho ao Expresso, Santos Silva veio dizer que o líder do PSD quer alcançar o poder a qualquer custo.
E Sócrates? Não o quer manter a qualquer custo?!

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Estive há pouco na apresentação do livro de Paulo Rangel " Uma Democracia Sustentável". Foi ali no Chiado e o espaço era escasso para tanta gente: Manuela Ferreira Leite, Pedro Passos Coelho, Miguel Relvas, Fernando Seara, Rui Rangel, Rogério Alves, José Luís Arnaut, Maria João Avilez, Diogo Vaz Guedes, Pedro Mexia e muita mais gente, entre conhecidos e simples anónimos, como eu.
Sempre ouvi dizer, de amigos que foram alunos do Prof. Paulo Rangel na Universidade Católica, que era óptimo assistir ás suas aulas. No entanto, eu nunca tinha percebido porquê.
Hoje, ao ouvi-lo, de improviso, desde a civilização grega a Hamlet, passando por Marx e pelo Professor Canotilho, percebi que estava perante um oásis na política portuguesa.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Contra os EUA e Europa?
Contra Pequim ocidentalizado?
Contra Putin e Medvedev rendidos à NATO?
Ou simplesmente para dizer: existo?!

domingo, 21 de novembro de 2010



Uma pequena e singela homenagem a todos quanto abandonaram a sua casa, a sua família, amigos, conforto, por muito ou pouco que sejam e foram para fora, por tempo indeterminado, viver por vezes em situações penosas para conseguirem algo que não conseguiam em Portugal: um futuro.


Quer seja a trabalhar como tarefeiros ou desportistas ou investigadores, são portugueses que merecem todo o nosso respeito porque mostram a determinação e de outrora. A determinação que nos levou a dar novos mundos ao Mundo.


Infelizmente, tenho a impressão que o número de pessoas a procurar o seu sustento fora de Portugal vai aumentar.











Uma Europa livre e democrata, preocupada com as pessoas: ainda existe!


quinta-feira, 11 de novembro de 2010

"O Alentejo vai ser nosso outravez, camarada!"

Groundforce III

Quem foi o mago da gestão que conseguiu imaginar duas empresas com o mesmo accionista único a concorrerem entre si?!

Groundforce II

É impressão minha ou não ouvi os grandes críticos do Código do Trabalho de Bagão Felix a falar...
Onde estão as críticas de Helena André, Vieira da Silva ou Manuel Alegre a este despedimento?!

Groundforce I

A ser verdade o que dizem os funcionários da Groundforce de Faro, existiu uma enorme falta de respeito por parte da Administração da empresa.
Não critíco os despedimentos porque, infelizmente, a redução da massa salarial das empresas poderá ser uma forma de evitar a falência das mesmas.
Critico, de forma veemente, o método utilizado para o fazerem, por e-mail, sem uma palavra de Homem para Homem.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Por quase todas as declarações que ouvi hoje, parece que seria desejo generalizado que a vitória nas últimas eleições legislativas tivesse pertencido a outra pessoa e outro partido.
E tão bem que estavamos agora governados por essa Senhora!
Finalmente elevou-se o debate!

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Queixo levantado, peito feito, mãos à cinta e aqui vai disto!!!!!
Podiam ter respeito...